11/10/2008

Os Estados Unidos no centro da crise mundial

No fim da última década a economia norte-americana costumava ser apresentada pelos meios de comunicação como o mega motor do crescimento global, o paradigma do capitalismo triunfante onde, segundo os gurús neoliberais, se estava a expandir de modo vertiginosa uma Nova Economia baseada na alta tecnologia e a desencadear-se um círculo virtuoso de progresso indefinido. Explicavam-nos que as inovações tecnológicas geravam rendimentos que incentivavam a inovar mais, o que por sua vez expandia a riqueza, etc. Tudo isso exprimia-se numa euforia bursátil sem precedentes (ninguém recordava o que ocorrera em 1929). Clinton ocupava a Casa Branca e irradiava simpatia, o caso Lewinsky acrescentava uma nota de alegria suplementar à festa dos mercados.


EMBRUTECIMENTO INTELECTUAL Contudo, alguns factos dissonantes perturbavam a harmonia. Em primeiro lugar, o contraste entre o auge consumista e o quase desaparecimento da poupança pessoal. Os cidadãos do Império gastavam todos os seus rendimentos e contraiam dívidas porque, de maneira directa ou através de fundos de investimento ou de pensões, ganhavam muito dinheiro especulando na Bolsa. As empresas, especialmente as chamadas tecnológicas viam como dia após dia valorizavam-se as suas acções — o que lhes permitia (sobre)investir e (sobre)endividar-se. Tudo isso fazia subir as cotações na bolsa sem grande ligação com a rentabilidade real das firmas.


A bolha desinchou no ano 2000, Clinton entregou o seu posto a Bush e instalou-se a recessão. Além disso, o 11 de Setembro de 2001 veio marcar o lançamento de uma era militarista. Não faltaram observadores, especialmente do campo progressista, para assinalar o antagonismo entre um Bush arbitrário e imperial e um Clinton multilateral, negociador, apegado o jogo das instituições. Contudo, Clinton impulsionou uma descomunal concentração de rendimentos, desencadeou a guerra no coração da Europa (Jugoslávia) e intensificou o bloqueio e os bombardeamentos contra o Iraque que prepararam a invasão posterior. Toda a sua articulação económica apoiou-se na hipertrofia financeira, acelerando o ascenso das mafias que agora governam de cara descoberta. Na realidade, o fascismo vincado de Bush, seus delírios imperialistas, a corrupção que o cerca herda e exacerba tendências dominantes durante os anos 90. A mutação parasitária do capitalismo norte-americano e as suas consequências sociais, políticas e militares foi gestada durante muito tempo, com a cumplicidade de democratas e republicanos, afunda as suas raízes na financeirização do capitalismo mundial


MOTORES DA CRISE Os Estados Unidos saíram da recessão nos fins de 2001 inflando uma segunda borbulha financeira, cuja base desta vez não foi a especulação bursátil e sim o negócio imobiliário. Verificou-se uma nova concentração de rendimentos impulsionada pelas reduções fiscais para os ricos, pelos gastos militares e por outras transferências de recursos públicos para camarilhas económicas associadas ao governo, dentre estas as multinacionais petroleiras que orquestraram a invasão do Iraque. A referida reactivação ampliou os velhos desequilíbrios, gerou novos e reabilitou outros que dormiam durante a era Clinton. O resultado foi uma avalanche de problemas que ultrapassam a capacidade de controle do sistema, empurrando-o para a crise. O indicador negativo mais visível é o fracasso da invasão do Iraque, que assume um duplo aspecto. Por um lado constitui um duro golpe para a estratégia estadunidense de controle dos recursos petrolíferos mundiais; a aventura iraquiana e a ocupação do Afeganistão foram concebidas pela equipe Bush como implantações iniciais que seriam seguidas pela invasão do Irão e pela colonização das ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central, pressionando a Rússia e a China até submetê-las completamente. O esquema transformou-se num pântano e a possível retirada (derrota) dos invasores do Iraque muito provavelmente desencadeará uma escalada de movimentos anti-norteamericanos a partir do Médio Oriente, passando pelo Paquistão e chegando às Filipinas e Indonésia. Os povos islâmicos (mais de 1300 milhões de pessoas) serão a base humana dessas transformações. EMBRUTECIMENTO INTELECTUAL O outro aspecto, ainda mais grave, é que o fiasco no Iraque desnuda a impotência do sistema militar estadunidense para ganhar rapidamente uma guerra colonial contra um país de apenas 25 milhões de habitantes destruído por uma sucessão de guerras (a guerra Iraque-Irão, a primeira guerra do Golfo, a longo década de bombardeios anglo-norteamericanos). Fracasso do aparelho de inteligência super-carregado de refinamento e de dólares mas incapaz de processar informação eficazmente, consequência do embrutecimento intelectual de recursos humanos provenientes de uma sociedade decadente. Fraca moral de combate das tropas regulares e dos mercenários (os famosos 'contratistas' ) que desperdiçam armamento e massacram população civil indefesa. Fanfarronice tecnológica acompanhada por uma logística desmedida, paralisante, resultado da falta de apoios locais significativos. Repete-se assim a história dos declínios de impérios e civilizações do passado.
O outro aspecto, ainda mais grave, é que o fiasco no Iraque desnuda a impotência do sistema militar estadunidense para ganhar rapidamente uma guerra colonial contra um país de apenas 25 milhões de habitantes destruído por uma sucessão de guerras (a guerra Iraque-Irão, a primeira guerra do Golfo, a longo década de bombardeios anglo-norteamericanos). Fracasso do aparelho de inteligência super-carregado de refinamento e de dólares mas incapaz de processar informação eficazmente, consequência do embrutecimento intelectual de recursos humanos provenientes de uma sociedade decadente. Fraca moral de combate das tropas regulares e dos mercenários (os famosos 'contratistas' ) que desperdiçam armamento e massacram população civil indefesa. Fanfarronice tecnológica acompanhada por uma logística desmedida, paralisante, resultado da falta de apoios locais significativos. Repete-se assim a história dos declínios de impérios e civilizações do passado.
Outro factor de crise é a acumulação explosiva de desequilíbrios. O défice do comércio exterior vem crescendo há mais de uma década, mas agora chega a níveis insustentáveis (mais de 500 mil milhões em 2003, que certamente serão ultrapassados este ano) devido a um tecido industrial cada dia menos competitivo e corroído pela dinâmica financeira. O défice fiscal este ano superou os 400 mil milhões de dólares, atingido pelos aumento dos gastos militares e pelas reduções tributárias aos ricos. O resultado disso é uma dívida pública que ultrapassa os 7,4 mil milhões de dólares, ou seja, 67% do PIB, uns 25 mil dólares por habitante. Nos últimos 12 meses o seu ritmo de aumento diário é da ordem dos 1700 milhões de dólares.


Exército dos EUA destaca unidade de combate dentro do país contra possíveis distúrbios

Pela primeira vez na história, militares dos EUA destacaram uma unidade de combate do Exército para serviço ativo e regular e uso em tempo integral dentro do país, com a finalidade de enfrentar emergências, incluindo possíveis distúrbios civis.A partir de primeiro de outubro, a Equipe de Combate da Primeira Brigada da Terceira Divisão será colocada sob comando do Exército Norte dos EUA — o componente do exército do Comando Norte (NorthCom) do Pentágono, criado após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 — com a missão declarada de defender a pátria e ajudar as autoridades federais, estatais e locais.A unidade, conhecida como “Raiders” [assaltantes], é uma das mais “seletas” do Exército. Passaram quase três dos últimos cinco anos no Iraque, dirigindo campanhas contra Bagdá em 2003 e realizando combates casa por casa na repressão à resistência existente na cidade de Ramadi. Foi a primeira equipe de combate de brigada enviada três vezes ao Iraque.Ainda que tenham sido utilizadas algumas unidades, previamente, em serviço ativo de tarefas temporárias, como as tropas com equipe de combate destacadas em Nova Orleans — colocada efetivamente sob a lei marcial após o furacão Katrina — é a primeira vez em que uma unidade de combate do Exército recebe tarefas específicas onde o solo americano constitui sua “zona de combate”.Os pronunciamentos oficiais do Pentágono sublinharam o papel das unidades especializadas contra possíveis reações a um ataque terrorista dentro dos EUA. O general George Casey, chefe do Estado Maior do Exército, assistiu na semana passada um exercício de treinamento dos 250 membros da unidade em Fort Stewart, na Georgia. O centro do exercício, segundo a oficina de assuntos públicos do Exército, era como os soldados “poderiam realizar missões de busca e resgate, remover vítimas e descontaminá-las após um catastrófico ataque nuclear nas principais regiões da nação”.“Estamos em guerra contra uma rede extremista global que não desaparece”, disse Casey aos soldados. “Espero que não tenhamos de usá-la, mas necessitamos que esteja capacitada para tal”.Porém, a missão assinada pelos quase 4 mil soldados da Equipe de Combate da Primeira Brigada não é somente resgatar vítimas de ataque terroristas. Um artigo que apareceu este mês no Army Times (“Brigada homeland tours start Oct.1” [Percurso de brigada pelo interior do país começa em 1º de outubro]), publicação amplamente lida pelos militares, constrói uma imagem diferente e muito mais sinistra.“Poderemos recorrer a eles para ajudar em casos de descontentamento social e controle de multidões”, informa o jornal. Cita o comandante da unidade, coronel Robert Cloutier, dizendo que os soldados estão sendo treinados para usar o “primeiro pacote não-letal que jamais havia sido trabalhado no Exército”. As armas, informa a publicação, estão” destinadas a subjugar indivíduos revoltosos ou perigosos, sem matá-los”. O equipamento inclui “beanbang bullets” (cartuchos especiais), escudos, porretes e equipes para erguer bloqueios nas ruas.Parece que, como parte do treinamento deste destacamento do exercito dentro dos EUA, foi ordenado aos seus soldados que testassem o equipamento não-letal uns sobre os outros.“Fui o primeiro da brigada em quem aplicaram o Taser (porrete de eletro-choque)”, disse Cloutier a Army Times. Descreveu os efeitos da arma como “a pior câimbra muscular de sua vida — multiplicada por 10 em todo o seu corpo”.A observação do coronel sugere que, na preparação para seus deveres na “frente interior”, soldados rasos também serão submetidos rotineiramente ao Taser. O efeito e o propósito embrutecedores de um exercício de treinamento tão tétrico são o de insensibilizar os soldados contra a comiseração e incentivar o sofrimento que podem infligir à população civil com essas mesmas armas “não letais”.Segundo funcionários militares citados pela Army Times, o destacamento de tropas regulares do Exército dos EUA, iniciado com a Primeira Equipe de Combate de Brigada, será permanente. Diferentes unidades serão voltadas à tarefa sobre uma base anual.Em entrevista com jornalistas este mês, foi perguntado aos oficiais sobre as implicações do novo destacamento para a Lei Posse Comitatus, o estatuto legal de 230 anos que proíbe o uso das forças militares dos EUA para fins de manutenção da ordem dentro do próprio país.O coronel Lou Volger, chefe de operações futuras do NorthCom, tratou de minimizar qualquer relação com a manutenção da ordem, mas acrescentou: “Nós faremos parte da manutenção da ordem para conter a situação e impedir qualquer ameaça”.Volger reconheceu o óbvio: a Equipe de Combate de Brigada é uma força militar — enquanto tentava descartar tal possibilidade. “Inclui forças para a segurança”, disse, “sim, é verdade — são chamadas de forças de segurança, mas isso é somente para estabelecer nossos próprios marcos e garantir que possamos operar e manter nossas próprias bases”.O tenente coronel James Shores, também oficial do NorthCom, se juntou à entrevista: “Digamos que também tivéssemos um cenário onde se desenvolva certo distúrbio civil — nesse momento, então, precisaríamos de uma diretiva presidencial para, inclusive, estabelecer algo como o que você está sugerindo”.O que quer que se requeira para provocar tal intervenção, é óbvio que o coronel Cloutier e seus soldados estão se preparando com seu treinamento prático nos meios “não-letais” de repressão.Apesar da extrema suscetibilidade dos chefes militares a esse respeito, a realidade é que a intervenção de militares em assuntos interiores tem aumentado fortemente durante o período recente, sob condições em que sua participação em guerras de estilo colonial no exterior lhes tem atribuído um papel muito mais destacado na vida política estadunidense.O governo de Bush tem trabalhado para derrubar todas as barreiras para o uso dos militares na repressão dentro do país. Por conseguinte, se incluiu na lei de gastos do Pentágono para 2007 uma medida de emenda para a Lei Posse Comitatus, a fim de facilitar o caminho para o destacamento dos militares no interior do país em casos de desastres naturais, ataques terroristas ou “outras condições determinadas pelo presidente, em que tenha ocorrido violência interior a tal ponto que funcionários públicos não possam manter a ordem pública”.A cláusula concede ao presidente amplos e novos poderes para impor a lei marcial, declarando “emergência pública” praticamente por qualquer motivo, permitindo-lhe o destacamento de tropas em qualquer local dos EUA e a tomada do controle das unidades da Guarda Nacional — que é baseadas nos Estados — sem consentimento dos governadores estatais, a fim de “reprimir a desordem pública”.A emenda foi posteriormente revogada pelo Congresso como parte da legislação de gastos militares para 2008, mas continuam existindo esforços nesse sentido. Considerando os amplos poderes reivindicados pela Casa Branca, em nome do comandante em uma guerra global contra o terror — poderes para suspender o habeas corpus, realizar uma espionagem interior generalizada e torturas — não há motivos para crer que respeitaria restrições legais contra o uso da força militar dentro do país.É perceptível que o destacamento de tropas de combate dos EUA “como uma força federal disponível para emergências e desastres naturais ou causados por homens” — na formulação de Army Times — coincide com o estouro da maior crise econômica e desastre financeiro desde a Grande Depressão dos anos trinta..
Justificada enquanto uma reação diante das ameaças terroristas, a verdadeira fonte dos crescentes preparativos para o uso da força militar estadunidense dentro das fronteiras dos EUA não provém dos eventos de 11 de setembro de 2001, nem do perigo de que estes se repitam. A mobilização das forças armadas no interior país é, na verdade, uma reação do Governo dos EUA contra a crescente ameaça à estabilidade política.Sob condições de aprofundamento da crise econômica, o abismo social sem precedentes que separa a classe trabalhadora do país da elite possuidora de uma riqueza obscena torna-se insustentável dentro do marco político existente.

Fonte: Não divulgada.

Terremoto deixa pelo menos 13 mortos na Chechênia e no Cáucaso


MOSCOU (AFP) — Um forte terremoto abalou neste sábado a república russa da Chechênia e a região do Cáucaso, deixando pelo menos 13 mortos e afetando as comunicações nesta zona, informaram fontes oficiais e a imprensa russas.
As vítimas foram encontradas no leste da república da Chechênia. Um informe anterior falava de 12 mortos, entre eles três crianças.
Igualmente, 105 pessoas foram hospitalizadas, algumas delas em estado grave.
A agência RIA Novosti informou que moradores locais abandonaram suas casas por medo de trremores secundários.
Segundo o Observatório de Ciências Terrestres de Estrasburgo (leste da França), o tremor ocorreu às 09H06 GMT (06H00 de Brasília) e foi de 6,3 graus na escala Richter, com epicentro na latitude 43,19 graus Norte e longitude 46,40 graus Leste.
O tremor foi sentido em cinco regiões do norte do Cáucaso e nos países vizinhos da Geórgia e da Armênia.

FMI deve fornecer recursos substanciais aos países vítimas da crise

WASHINGTON (AFP) — O Fundo Monetário Internacional deve estar preparado para pôr "rapidamente" à disposição dos países vítimas da crise recursos "substanciais", anunciou neste sábado a instância política do Fundo.
O Comitê Monetário e Financeiro Internacional (CFMI) reconhece que muitos países emergentes são suscetíveis de sofrer o impacto da crise, mesmo que tenham seguido políticas econômicas consideradas sadias nos últimos anos.
"A situação mundial difícil, com os preços elevados da alimentação e dos combustíveis, vem se somar aos desafios aos quais devem fazer face os países emergentes para manter a estabilidade macroeconômica e o crescimento, além de avançar na redução da pobreza".
"Por esses motivos, é extremamente importante uma colaboração coordenada entre economias avançadas e emergentes", anunciou.
"O FMI conclama a um maior compromisso futuro do Fundo entre seus membros para discutir e desenvolver uma política robusta de resposta à crise", segundo um comunicado, no qual também ordena ao Fundo aprender as lições da crise e recomendar medidas para restabelecer a confiança e a estabilidade do sistema financeiro.
O comunicado foi emitido no primeiro dia de uma reunião anual do FMI e Banco Mundial (Bird), que ocorre em meio à pior crise financeira desde a Grande Depressão dos anos 1930.
Já o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, chegou a se congratular neste sábado com a cooperação internacional observada para enfrentar a crise financeira e anunciou que os 185 países membros aprovaram o plano de ação adotado pelo G7.
"É muito importante notar que a primeira manifestação da coordenação foi dada hoje no seio do CFMI quando os países emergentes e os em desenvolvimento deram seu apoio, neste sábado, aos princípios e plano de ação definidos pelo G7 ontem", destacou Strauss-Kahn.
Ele falou durante uma entrevista à imprensa ao final da reunião do Comitê Monetário e Financeiro Internacional, instância dirigente do FMI, em Washington.
Em seu comunicado, o CFMI reconhece que "a profundidade e a natureza sistêmica da crise exigem uma vigilância e coordenação excepcionais, além da disposição de tomar medidas courajosas".
O Fundo Monetário Internacional considerou neste sábado "extremamente importante" a cooperação entre os países ricos e os emergentes para enfrentar a atual crise financeira.

Fonte: http://afp.google.com/article/ALeqM5hkgU4XCeDKdL9uJhWUYwX-EcIEFQ

O ‘cofre do fim do mundo’ foi inaugurado no início de 2008. Por quê?

O JN de 26 de fevereiro deste ano deu um tom bem-humorado para algo que poucos se deram conta: Por que isso foi construído? Para quê? Por que no início de 2008?
Segue abaixo a notícia publicada no dia 25/26-2 em sites e jornais.
Noruega inaugura ‘cofre do fim do mundo’ para proteger sementesUm cofre que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício está sendo inaugurado na Noruega, já no Círculo Ártico.
Apelidada de o “cofre do fim do mundo”, a Caixa Forte Internacional de Sementes, uma joint-venture da Noruega e da ONU, foi construída em uma ilha remota, Svalbard, em uma parceria entre o governo norueguês e a Organização das Nações Unidas (ONU).
A caixa forte, que começou a ser construída em março de 2007, fica a uma profundidade de 120 metros dentro da montanha de Spitsbergen, uma das quatro ilhas que compõem Svalbard.
O diretor do projeto, Kerry Fowler, afirmou que a iniciativa visa salvaguardar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras, como guerras nucleares, queda de asteróides e mudanças climáticas.
“Este é o plano B, a rede de segurança, a política de seguro. E sabemos que grande parte da diversidade está sendo perdida mesmo em bons bancos genéticos”, disse.
Bilhões
Ao construir uma caixa forte dentro da montanha, o solo permanentemente gelado continuaria a fornecer refrigeração natural em caso de falha do sistema mecânico, explicou Fowler.
A Caixa Forte Internacional de Sementes é composta por três câmaras com a capacidade de guardar 4,5 bilhões amostras de sementes.
O professor Tore Skroppa, diretor do Instituto de Florestas e Paisagens da Noruega, que também participa do projeto, afirma que a mudança climática é um dos motivos da criação do banco de sementes, mas não é o único.
O professor disse à correspondente da BBC em Svalbard, Sarah Mukherjee, que mais de 40 países tiveram parte ou a totalidade de seus bancos de sementes destruídos nos últimos anos. Seja devido à guerra, como no Afeganistão e Iraque, ou devido a inundações ou outros desastres naturais, como nas Filipinas.
Embora a caixa forte norueguesa tenha sido projetada para proteger espécies de acontecimentos catastróficos, ela pode ser usada também como fonte de realimentação de bancos de sementes nacionais.
Fonte: O Globo

O sistema financeiro global está perto do derretimento sistêmico, diz FMI

Preocupações quanto à solvência de bancos internacionais empurraram o sistema financeiro global à beira de um derretimento sistêmico, disse o chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta sexta-feira.
Mesmo com as atitudes sem precedentes, o que inclui cortes de juro coordenados pelos principais bancos centrais do mundo, para estancar a hemorragia financeira nos Estados Unidos e na Europa, medidas adicionais provavelmente serão necessárias até que os mercados se estabilizem, disse o diretor administrativo do FMI, Dominique Strauss-Kahn.
“Para o futuro, as condições financeiras devem continuar muito difíceis, retendo as perspectivas de crescimento global”, disse Strauss-Kahn ao comitê dirigente do FMI, o Comitê do Fundo Monetário Internacional.
Fontes: UOL Noticias e G1

11/10/08 Conciência 2012 Entra no ar!

Olá a todos, nós da nova equipe Conciêcia 2012 entramos no ar com força total!
Em nosso, site você encontrará assuntos referente a 2012 assuntos de tudo que está para vir com a aproximação de 2012 que já nos afeta, e irão ficar mais frequentes daqui até 2012.
Aqui trataremos sobre:
calendario Maia, Planet X/ Nibiru/ Hercolubus,profecias diversas sobre o fim do mundo,quebra da economia mundial,catástrofes da natureza,espiritualidade/ religioes/ evolucao espiritual/ expansao da consciencia,ciencia (mecanica quantica/ teoria M ou das cordas/ universos paralelos/ dimensoes ocultas)OVNIs